A Contratação do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa nas Escolas Públicas

  • Susana Barbosa Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto
  • Fernanda Teixeira Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves
  • Sara Barbosa Agrupamento de Escolas D. Maria II
Palavras-chave: Intérprete de língua gestual portuguesa, Escola, Contratação de Técnicos Especializados

Resumo

O presente artigo analisa e apresenta a visão de alguns intérpretes de língua gestual portuguesa alusiva aos concursos de contratação de escola, com base na legislação em vigor, e as suas implicações no acesso à admissão. O processo baseou-se em dois grupos focais, tendo como requisito serem intérpretes de língua gestual portuguesa que tivessem exercido ou exercessem funções em Escolas de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS) antes e após a implementação do Decreto-lei nº. 132/2012. O estudo salienta os principais resultados obtidos, referentes ao sistema de recrutamento de contratação destes técnicos para o exercício da sua função nas EREBAS, como o impacto da ambiguidade dos subcritérios impostos pelas escolas, a elaboração de inúmeros portefólios e a realização de entrevistas de avaliação de competências que se traduzem numa classificação atribuída. Os depoimentos apontam para as dificuldades sentidas pelos intérpretes de língua gestual portuguesa e as suas expetativas para um concurso e seleção equitativos. Verificando-se que é da responsabilidade da Direção das escolas executar a seleção do candidato, pretende-se com este estudo contribuir para a reflexão das controvérsias em torno dos concursos, com vista a promover um sistema de recrutamento eficaz.

Downloads

Dados de Download não estão ainda disponíveis.
Publicado
2016-01-31
Como Citar
Barbosa, S., Teixeira, F., & Barbosa, S. (2016). A Contratação do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa nas Escolas Públicas. Indagatio Didactica, 7(4), 25-37. https://doi.org/10.34624/id.v7i4.2884
Secção
Acontece