Avaliação formativa, TIC e formação de adultos: um estudo exploratório no Ensino Secundário Português
Resumo
Este artigo resulta de um estudo exploratório com três turmas de um curso de educação e formação de adultos de nível secundário e dupla certificação na vertente de técnico de apoio à gestão, no ano letivo 2012/2013, de que fomos coordenadoras e onde fomos formadoras. Tratandose de formandos adultos, muitos deles afastados da Escola há vários anos, considerámos importante conhecer a recetividade para as novas tecnologias e o ambiente 2.0; a destreza tecnológica; o (re) conhecimento de um ambiente digital, decisivo na sociedade atual e valorizado profissionalmente. Como opções metodológicas, recorremos à observação participante no LMS e à análise estatística.
Concluímos que todos os formandos adquiriram como rotina a utilização da Moodle, quer em contexto de sala de aula como fora desta, para pesquisa dos materiais disponibilizados pelo professor/formador e submeter as suas atividades.
Aferimos complementarmente que os adultos da turma em início do seu percurso adquiriram destreza tecnológica ao nível mais básico e desenvolveram atividades ao nível das ferramentas 2.0. Nesta turma, a avaliação formativa revelou-se determinante (dada a iliteracia tecnológica inicial), tendo sido muito intensa e fundamental em todas as atividades realizadas. Nas restantes duas turmas, revelaram autonomia tecnológica e destreza na execução das atividades com recurso a ferramentas tecnológicas diversificadas, tendo sido nas apresentações eletrónicas e na criação de um e-book que a avaliação formativa se revelou mais intensa e necessária. Em suma, confirmamos que a avaliação formativa é um aspeto essencial do processo avaliativo, inclusive em contextos de formação de adultos no ensino secundário.
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