Preparação de visitas de estudo pelos professores com recurso a websites de museus de ciência do Brasil, China e Portugal

  • Vanessa Souza Universidade de Aveiro
  • Patrícia João Universidade de Aveiro
  • Ye Lin Universidade de Aveiro/Universidade de Línguas Estrangeiras de Jilin Huaqiao
Palavras-chave: Contextos formal e não-formal de educação, preparação de visitas de estudo, museu de ciência, recurso didático aos professores

Resumo

Atualmente os contextos de educação não-formal, como os museus de ciência são considerados
fundamentais para a promoção da literacia científica da população ao aproximar a ciência dos
seus visitantes e possibilitar a interação entre diversas áreas do conhecimento. Neste estudo foram
selecionados quatro museus de ciência de cada um dos seguintes países: Brasil, China e Portugal,
tendo sido analisados, nos respetivos websites, os recursos disponibilizados aos professores para
a preparação de visitas de estudo. Para isso, elaborou-se um instrumento de recolha de dados
definindo-se categorias estabelecidas a priori: informações para a visita; atividades educativas
disponíveis; recursos para os professores; e atividades on-line. Os dados foram analisados com o
recurso à técnica de análise de conteúdo. Os resultados apontam para a necessidade de maior
oferta de recursos direcionados para a preparação de visitas de estudo, principalmente no que
diz respeito aos momentos de pré, durante e pós-visita, como forma de apoio aos professores.

Downloads

Dados de Download não estão ainda disponíveis.

Referências

ABCMC. (2015). Centros e Museus de Ciência do Brasil 2015. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de
Centros e Museus de Ciência, UFRJ.FCC. Casa da Ciência; Fiocruz. Museu da Vida. Retrieved
from http://www.mcti.gov.br/documents/10179/472850/Centros+e+Museus+de+Ciência+do+
Brasil+2015+-+pdf/667a12b2-b8c0-4a37-98f5-1cbf51575e63
Aguiar, M. B. (2013). Figuras da Mediação na Formação de Adultos: Um estudo multicasos, a partir
da experiência em Portugal e em França (Doctoral dissertation, Universidade do Minho).
Retrieved from http://hdl.handle.net/1822/28832
Bardin, L. (2009). Análise de Conteúdo (4.a ed.). Lisboa: Edições 70.
Botelho, A. de J. (2010). Museus e Centros de Ciência Virtuais: Perspectivas e Explorações de
Alunos e Professores. Universidade de Lisboa, Lisboa. Retrieved from http://repositorio.ul.pt/
handle/10451/1957
Brasil. Decreto no 5.264, de 5 de novembro de 2004 (2004). Retrieved from http://www.museus.gov.
br/sbm/sbm_decreto.htm
Brasil. (2016). IBGE. Retrieved May 13, 1BC, from http://www.ibge.gov.br/home/
Coutinho, C. (2014). Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas: teoria e prática
(2a ed.). Coimbra: Almedina.
CSTM. (2016). China Science and Technology Museum. Retrieved from http://www.cstm.org.cn/
Delicado, A. (2006). Os museus e a promoção da cultura científica em Portugal. Sociologia,
Problemas E Práticas, (51), 53–72.
Delicado, A., Gago, M. do M., & Cortez, A. (2013). A visita a uma exposição científica vista pelos/as
professores/as: Elementos para uma análise. Educação, Sociedade & Culturas, (40), 187–207.
DREL-ME. Ofício Circular n.o 2 Serviço de Origem: Gabinete da Direcção 2005- 01- 04 (2005). Portugal.
Retrieved from https://sites.google.com/site/visitasdestudo/legislacao
Falk, J. H., & Dierking, L. D. (2000). Learning from Museums: visitor Experiences and the Making of
Meaning. Boston/Maryland: Altamira Press.
Falk, J. H., Martin, W. W., & Balling, J. D. (1978). The novel field-trip phenomenon: Adjustment to novel
settings interferes with task learning. Journal of Research in Science Teaching, 15(2), 127–134.
Gouvêa, G., Valente, M. E., Cazelli, S., & Marandino, M. (2001). Redes cotidianas de conhecimentos
e os museus de ciência. Revista Parcerias Estratégicas, 6(11), 169–174. Retrieved from http://
www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Ciencias/Artigos/
gouveavalente.pdf
ICOM. (2009). International Council of Museums. Retrieved from http://icom.museum/hist_def_eng.html
Jacobucci, D. F. C. (2008). Contribuições Dos Espaços Não-Formais De Educação Para a Formação
Da Cultura Científica. Em Extensão, 7, 55–66.
Kisiel, J. (2003). Teachers, Museums and Worksheets: A Closer Look at a Learning Experience. Journal
of Science Teacher Education, v. 14, n. 1, p. 3-21.
Marandino, M. (2005). A pesquisa educacional e a produção de saberes nos museus de ciência.
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 12(suplemento), 161–181. http://doi.org/10.1590/S0104-
59702005000400009
MCB. (2012). Envolver. Programa do Serviço Educativo, 2012-2013. Museu Coleção Bernardo Arte
Moderna e Contemporânea. Retrieved from http://pt.museuberardo.pt/sites/default/files/
documents/mcb_envolver.pdf
Monteiro, M. (2002). Intercâmbios e Visitas de Estudo. In A. D. de Carvalho & J. Marques (Eds.), Novas
Metodologias em Educação (pp. 171–197). Porto: Porto Editora.
Orion, N., Hofstein, A., Tamir, P., & Giddings, G. J. (1997). Development and Validation of an Instrument
for Assessing the Learning Environment of Outdoor Science Activities. Science Education, 81(2),
161–171. http://doi.org/10.1002/(SICI)1098-237X(199704)81:2<161::AID-SCE3>3.0.CO;2-D
Osborne, J., & Dillon, J. (2008). Science Education in Europe: Critical Reflections, a Report to the
Nuffield Foundation.
Patrício, M. R., & Gonçalves, V. (2010). Facebook: rede social educativa? In I Encontro Internacional
TIC e Educação (pp. 593–598). Lisboa: Universidade de Lisboa, Instituto de Educação. Retrieved
from https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/3584
Pinto, L. C., & Pereira, S. C. (2011). Educação Não-Formal para uma Infância Real. Inducar -
Organização Para a Promoção Da Educação Não Formal E Integração Social, 1–12. Retrieved
from http://www.inducar.pt/webpage/contents/pt/cad/Educacao_Nao-Formal_para_uma_
Infancia_Real.pdf
Rodrigues, A. V. (2011). A educação em ciências no Ensino Básico em ambientes integrados de
formação (Doctoral dissertation, Universidade de Aveiro). Retrieved from https://ria.ua.pt/
bitstream/10773/7226/1/5603.pdf
Rodrigues, A. V., Galvão, C., Faria, C., Costa, C., Cabrita, I., Chagas, I., … João, P. (2015). Práticas
integradas de educação formal e não-formal de ciências nos cursos de formação inicial de
professores. In Experiências de inovação didática no ensino superior (pp. 129–148). Lisboa:
Ministério da Educação e Ciência.
Rodrigues, A. V., & Martins, I. P. (2005). Ambientes de Ensino Não Formal de Ciências : Impacte nas
Práticas de Professores do 1o Ciclo do Ensino Básico. In Ensenanza de las ciencias (Vol. número
ext, pp. 1–6). VII Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias.
Stake, R. E. (2012). A Arte da Investigação com Estudo de Caso (3rd ed.). Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian.
Publicado
2017-12-19
Como Citar
Souza, V., João, P., & Lin, Y. (2017). Preparação de visitas de estudo pelos professores com recurso a websites de museus de ciência do Brasil, China e Portugal. Indagatio Didactica, 9(4), 161-178. https://doi.org/10.34624/id.v9i4.736
Secção
Tecnologias da informação em educação