Conceções dos professores e futuros professores sobre educação ambiental
Palavras-chave:
Educação ambiental, conceções, antropocentrismo, ecocentrismo
Resumo
O presente estudo enquadra-se essencialmente em três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030: 4–Educação de qualidade; 14–Proteger a vida marinha; 15–Proteger a vida terrestre. O estudo decorreu do âmbito do projeto de investigação Europeu BIOHEAD-CITIZEN em que participaram 19 países que construíram um questionário sobre a problemática da Ecologia e Educação Ambiental, o qual foi validado e traduzido para o idioma de cada país. O questionário português foi aplicado a professores em serviço e a futuros professores do 1º Ciclo e 3º Ciclo do Ensino Básico ou do Ensino Secundário lecionando disciplinas de Biologia ou de Língua Portuguesa. Tal como em todos os países do projeto, cada subamostra de professores ou futuros professores foi de, pelo menos, 50 indivíduos. Para além da análise descritiva, utilizou-se a análise multivariada e da análise de componente principal que permitiu identificar três tipos de conceções perante o ambiente: i) ecocêntrica ou de preservação, ii) antropocêntrica ou de utilização e iii) sentimentocêntrica, que atribui sentimentos aos seres vivos. Os professores e futuros professores são claramente a favor da preservação da natureza (conceção ecocêntrica), e também dos organismos geneticamente modificados (conceção sentimentocêntrica). Os professores e futuros professores de Biologia aproximam-se de uma conceção ecocêntrica, os de Língua Portuguesa de uma conceção antropocêntrica e os do 1º Ciclo de uma conceção mais intermédia. Já no que respeita aos objetivos da Educação Ambiental, a amostra mostrou-se mais favorável ao “Desenvolvimento de um Comportamento Responsável” em detrimento de “Proporcionar Conhecimento”.
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Referências
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Publicado
2024-11-28
Como Citar
Tracana, R., Pansera-de-Araújo, M., & Carvalho, G. (2024). Conceções dos professores e futuros professores sobre educação ambiental. Indagatio Didactica, 16(3), 365-382. https://doi.org/10.34624/id.v16i3.38481
Edição
Secção
Desenvolvimento Curricular e Didática
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