In defense of tourist photography

  • Stephen F. Haller Universidade Wilfrid Laurier
Palavras-chave: Fotografia, Turismo, Ética, Filosofia

Resumo

A descontracção com que os turistas tiram fotografias, aliado a um sentimento de que é de alguma forma uma violação de privacidade, cria dilemas éticos interessantes. Em geral, as pessoas sentem que a fotografia é muitas vezes errada, ou antiético, ou rude, mas não conseguem articular exactamente o porquê, e se tentarem, começam a perceber as contradições nas suas perspectivas. Ao decidir se a fotografia pode ser algo de errado para alguém, permite dividir as críticas contra a fotografia em
duas categorias gerais. Em primeiro lugar, há questões que surgem a partir da maneira como a camera, e/ou fotografia é usada e, segundo, há questões que surgem a partir do próprio meio, independentemente do seu uso. A primeira categoria de críticas, então, leva a conselhos sobre a melhor forma de tirar fotos como um turista. A segunda categoria implica que pode haver características inerentes à fotografia que não podem ser evitadas, e que, portanto, pode exigir que um turista ético desista de tirar fotos completamente. Rejeita-se esta conclusão e argumenta-se que, se fotógrafos turísticos são considerados jornalistas e artistas amadores, então poderiam ser igualmente isentos de muitas dessas preocupações.

 

Publicado
2014-01-01
Como Citar
Haller, S. F. (2014). In defense of tourist photography. Revista Turismo & Desenvolvimento, 2(21/22), 413-423. https://doi.org/10.34624/rtd.v2i21/22.11917
Secção
Tourist gaze