Avaliação para as aprendizagens: tecnologias digitais para a avaliação na aula de Filosofia do ensino secundário em Portugal
Resumo
A partir da análise de situações empíricas, pretende-se com este estudo dar resposta à seguinte questão: “De que forma as tecnologias digitais podem suportar uma avaliação formativa para potenciar as aprendizagens na aula de Filosofia?”.
A análise desta questão parte do atual enquadramento legal da autonomia e flexibilidade curricular em Portugal e orientações internacionais como as do Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores e será efetuada numa dupla dimensão. A primeira dimensão é pedagógica e nela procura-se refletir sobre a importância da dimensão formativa e formadora da avaliação, no que se entende por “avaliação para as aprendizagens”.
A segunda dimensão é metodológica e nela discute-se de que forma o desenho das atividades em aula, ao incluir tecnologias digitais, pode potenciar as aprendizagens das competências próprias do filosofar.
A concretização empírica desta segunda dimensão far-se-á pela descrição e análise de dois recortes empíricos implementados no ano letivo de 2019-2020, pela autora deste artigo, com uma turma de 21 alunos do 10.º ano de escolaridade do curso de ciências e tecnologias de uma escola da Região Centro de Portugal.
O feedback e a avaliação formativa foram sistematicamente introduzidos em exercícios de concetualização e de argumentação, desenvolvidos pelos alunos em sequências de atividades.
Os produtos avaliados foram textos e representações gráficas de argumentos, desenvolvidos com as tecnologias digitais do Google Drive.
Um balanço final realçará os resultados alcançados. Serão também enunciados constrangimentos à extensão de uma concepção pedagógica da avaliação a práticas mais generalizadas dos professores de Filosofia do ensino secundário em Portugal.
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