A experiência e o marketing turístico em contextos religiosos e de peregrinação: o caso ilustrativo dos Caminhos de Santiago

  • Bruno Sousa Polytechnic Institute of Cávado and Ave (IPCA)
  • Beatriz Casais Universidade do Minho
  • Alexandra Malheiro Polytechnic Institute of Cávado and Ave (IPCA)
  • Cláudia Simões Universidade do Minho
Palavras-chave: Afetividade, Caminhos de Santiago, satisfação, turismo religioso

Resumo

O contexto de peregrinação incorpora uma forte componente turística, pelas motivações identificadas dos peregrinos que tendem a ser mais espirituais e de caráter experiencial. O turismo de peregrinos, de que os Caminhos de Santiago são um exemplo, é por isso enquadrado nas atividades de marketing turístico, considerando tanto os efeitos económicos da existência dessas rotas de peregrinação, como a forma como essas mesmas rotas se posicionam junto do mercado, numa orientação para diferentes procuras experienciais. Contudo, a literatura existente parece revelar uma lacuna no que concerne ao planeamento e gestão de destinos turísticos em contextos religiosos. Este estudo visa compreender o comportamento do consumidor em contextos de turismo religioso, no caso particular no contexto de peregrinação recorrendo ao exemplo ilustrativo dos Caminhos de Santiago. Propõe-se um modelo de análise do impacto da afetividade relativa aos destinos de peregrinação nas intenções comportamentais e predisposição do consumidor turístico. O modelo teórico proposto baseia-se na premissa de que a afetividade ao caminho de peregrinação se revela antecedente das intenções comportamentais no turismo religioso aplicado aos Caminhos de Santiago. No final, procede-se a uma reflexão sobre o tema com a explicitação de um modelo e discutem-se linhas de investigação futura.

Publicado
2017-01-01
Como Citar
Sousa, B., Casais, B., Malheiro, A., & Simões, C. (2017). A experiência e o marketing turístico em contextos religiosos e de peregrinação: o caso ilustrativo dos Caminhos de Santiago. Revista Turismo & Desenvolvimento, 1(27/28), 789-800. https://doi.org/10.34624/rtd.v1i27/28.8831
Secção
Marketing do turismo