Gestão em rede para áreas protegidas: o caso do Parque Natural Municipal do Forte de Tamandaré, Brasil

  • Deborah da Cunha Estima Universidade de Aveiro
  • Carlos Manuel Martins da Costa Universidade de Aveiro
  • Vanice Santiago Fragoso Selva Universidade Federal de Pernanbuco
Palavras-chave: Áreas Protegidas, Gestão, Redes e Turismo

Resumo

A criação de áreas protegidas vem aumentando em todo o mundo, mas os modelos de gestão utilizados muitas vezes não viabilizam a sua efectividade. Neste cenário, os problemas enfrentados para criar e gerir estas áreas dentro dos parâmetros da sustentabilidade, são um grande desafio. Segundo as deliberações legais, a participação das comunidades locais, tem que ser assegurada nos processos de criação e gestão destes espaços protegidos, o que ainda não é uma realidade. Tendo em vista as vantagens que os modelos de gestão baseados em redes podem trazer a estas áreas, a presente investigação procurou analisar o modelo de gestão do Parque Natural Municipal do Forte de Tamandaré, Brasil. Para isso foram analisados as relações estabelecidas entre os actores envolvidos na gestão, acreditando-se que a eficiência e eficácia do funcionamento do Parque dependem de um modelo ideal de gestão e do tipo de estrutura organizacional. Face a fragilidade e ineficiências desta área, a presente investigação demonstra que já existe uma rede de organizações que gerem o Parque, mas que ainda não é efectiva devido a não percepção dos actores sobre os benefícios deste modelo de gestão. Contudo, demonstra que o modelo baseado em redes pode garantir uma gestão participativa e democrática.

 

Publicado
2010-01-01
Como Citar
Estima, D. da C., Costa, C. M. M. da, & Selva, V. S. F. (2010). Gestão em rede para áreas protegidas: o caso do Parque Natural Municipal do Forte de Tamandaré, Brasil. Revista Turismo & Desenvolvimento, 1(13/14), 265-274. https://doi.org/10.34624/rtd.v1i13/14.13633
Secção
Planeamento e Gestão