Estudos de avaliação da interpretação de atrações turísticas: Âmbito geográfico, dimensões de avaliação contempladas e técnicas utilizadas

  • Marília Sofia F. Durão Universidade de Aveiro
  • Maria João Carneiro Universidade de Aveiro
Palavras-chave: gestão de visitantes, atrações turísticas, interpretação, avaliação

Resumo

A interpretação constitui um importante fator de competitividade das atrações e, consequentemente, dos destinos, enquanto processo comunicacional que promove a maximização da experiência do visitante, a par de uma maior sensibilização para a conservação do património.
No entanto, apesar da relevância que lhe é reconhecida, uma revisão de estudos sobre esta temática revelou que a avaliação da interpretação carece de maior fundamentação. A maioria destes estudos tem um âmbito restrito em termos de atrações turísticas, técnicas e dimensões de avaliação que são objeto de análise. Por este motivo, no presente artigo analisam-se problemas associados à avaliação da interpretação e faz-se uma revisão de estudos de avaliação da interpretação para identificar o âmbito destes estudos. A referida revisão permite concluir que os estudos de avaliação que têm vindo a ser realizados são muito divergentes, tanto em objetivos como em abordagens, mas focam-se, essencialmente, nos impactes da interpretação para o visitante, em dimensões como a aprendizagem, a interação social, as atitudes e emoções face à interpretação ou a mudança de comportamentos. Estes estudos apresentam também uma elevada concentração geográfica e privilegiam técnicas de recolha de dados como a observação e o inquérito por questionário. As conclusões do artigo são importantes para todos os que queiram desenvolver estudos de avaliação da interpretação em atrações turísticas.

 

Publicado
2012-01-01
Como Citar
Durão, M. S. F., & Carneiro, M. J. (2012). Estudos de avaliação da interpretação de atrações turísticas: Âmbito geográfico, dimensões de avaliação contempladas e técnicas utilizadas. Revista Turismo & Desenvolvimento, 2(17/18), 797-807. https://doi.org/10.34624/rtd.v2i17/18.13013
Secção
Gestão e Negócios