Turismo de observação de cetáceos no litoral sul do Rio Grande do Norte, Brasil

  • Lucélia Allinny Fernandes Silva Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
  • Tatiana Moritz Universidade de Aveiro
  • Michele Galdino Camara Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
  • Alberto Signoretti Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Palavras-chave: Ecoturismo, Impactes da atividade turística, Turismo de observação de golfinhos

Resumo

Este trabalho teve como objetivo principal caracterizar a atividade de Turismo de Observação de Golfinhos no Estado do Rio Grande do Norte – Brasil. Especificamente, foram pesquisadas as localidades da praia da Pipa e da praia de Baía Formosa, através de aplicação de questionários durante visitas a cada cidade. Os sujeitos da pesquisa foram turistas que realizaram o passeio para observação e os condutores dos barcos. Os condutores caracterizaram‑se em sua maioria por serem do sexo masculino, com baixa escolaridade, cuja principal fonte de renda é o passeio para observação. Como um dos resultados deste trabalho, observou‑se que os condutores da praia da Pipa reconhecem a importância da conservação para manutenção da atividade. Em relação aos turistas, os da praia da Pipa demonstraram melhor percepção dos possíveis impactes que a atividade turística pode ter sobre a natureza, do que os turistas que visitaram Baia Formosa. Uma possível explicação para esse fato é o nível mais alto de escolaridade encontrado entre os turistas que visitaram a praia da Pipa em relação aos turistas que visitaram Baía Formosa. Contudo, conclui‑se que é imprescindível entender como essa atividade se desenvolve, uma vez que o planejamento e controle de uma atividade desenvolvida em ambiente natural são indispensáveis para sua manutenção e sustentabilidade.

 

Publicado
2014-01-01
Como Citar
Silva, L. A. F., Moritz, T., Camara, M. G., & Signoretti, A. (2014). Turismo de observação de cetáceos no litoral sul do Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Turismo & Desenvolvimento, 4(21/22), 423-436. https://doi.org/10.34624/rtd.v4i21/22.12427
Secção
Novas formas de turismo