O potencial da tapioca como um produto turístico cultural do destino Fortaleza-Brasil

  • Uiara Maria Oliveira Martins Universidade de Aveiro
  • Carlos Costa Universidade de Aveiro
  • Maria Manuel Baptista Universidade de Aveiro
Palavras-chave: Gastronomia, Produto turístico-cultural, Tapioca, Fortaleza

Resumo

No Brasil, a gastronomia tem sido cada vez mais valorizada pelos visitantes como um forte atrativo turístico. Os últimos estudos realizados pelo Ministério do Turismo (2011, 2012) revelam que, durante a viagem, os turistas que visitaram o país vivenciaram experiências muito positivas com a gastronomia brasileira. Esta investigação apresenta o potencial da gastronomia como produto turístico de Fortaleza, um dos principais destinos turísticos do país. A cidade possui um leque variado de pratos típicos, no qual se destaca um em especial: a tapioca. Esta iguaria está fortemente presente no quotidiano da população local, fato que contribuiu para que a tapioca passasse a ser confecionada nos locais de grande consumo turístico. A análise do potencial da tapioca como produto turístico de Fortaleza destaca inicialmente
a relevância histórico-cultural deste produto. Com base nas avaliações feitas por turistas nacionais e estrangeiros no Tripadvisor, pode-se ainda perceber como este prato é valorizado no âmbito da procura turística. Foram analisados também conteúdos online acerca da tapioca, promovidos pelos órgãos oficiais do turismo do destino. Conclui-se neste estudo que a tapioca é um produto com grande potencial histórico-cultural e económico, que pode vir a ser uma marca forte do destino Fortaleza. Contudo há uma grande necessidade de governança na comercialização deste produto, principalmente no que se refere à interação entre produtores e agentes ligados ao turismo. 

 

 

Publicado
2014-01-01
Como Citar
Martins, U. M. O., Costa, C., & Baptista, M. M. (2014). O potencial da tapioca como um produto turístico cultural do destino Fortaleza-Brasil. Revista Turismo & Desenvolvimento, 1(21/22), 191-204. https://doi.org/10.34624/rtd.v1i21/22.11187
Secção
Cultura e património