A economia das experiências em destinos Património Mundial: o Porto e o Alto Douro Vinhateiro

  • Isabel Borges Instituto de Estudos Superiores de Fafe
  • Susana Ribeiro Universidade Portucalense
Palavras-chave: Eventos, Identidade, UNESCO, “Festa de São João” - Porto, “Festa das Vindimas” – Douro

Resumo

O crescimento do turismo internacional gera competitividade acrescida entre os destinos turísticos que sentem a necessidade de se diferenciarem, e de apostar na criatividade e na inovação, de forma a tornarem-se mais atrativos, competitivos e sustentáveis, e assim serem capazes de aumentar a respetiva quota de mercado. Novos desafios se impõem, pelo que é necessário criar produtos e serviços que reflitam o caráter único e diferenciador dos destinos e que sejam capazes de induzir a oferta de experiências memoráveis dirigidas a um público exigente, cada vez mais interessado na personalização da sua viagem. Por estas razões, a realização de eventos culturais e criativos ancorados na autenticidade do lugar e dos seus costumes, constituem ferramentas estratégicas na gestão e promoção dos destinos. Neste enquadramento, os destinos classificados pela UNESCO como Património da Humanidade, em concreto a Festa do S. João, que tem o seu epicentro na zona histórica do Porto, e a Festa das Vindimas no Alto Douro Vinhateiro, são tidos como instrumentos estratégicos que asseguram não só o crescimento dos fluxos turísticos e a dinamização da economia local, mas também o reforço da imagem e notoriedade do destino, a par da particular relevância que o grande envolvimento da comunidade local nestes dois eventos induz no desenvolvimento das experiências turísticas a oferecer no destino.

 

Publicado
2017-01-01
Como Citar
Borges, I., & Ribeiro, S. (2017). A economia das experiências em destinos Património Mundial: o Porto e o Alto Douro Vinhateiro. Revista Turismo & Desenvolvimento, 1(27/28), 1957-1969. https://doi.org/10.34624/rtd.v1i27/28.10415
Secção
Experiências e co-criação