Portugueses pelo Oriente
Resumo
São muitos os testemunhos da presença portuguesa pelo Oriente, que aparece hoje aos olhos dos estudiosos como um projeto desmedido de um povo pequeno e distante. Movido por uma utopia arrasadora, o povo português ultrapassou imprevistos e obstáculos que a natureza e os adversários armavam. Feita de coragem e de utopia, de conhecimento e de ambição, a expansão portuguesa pelo Oriente foi uma das maiores proezas civilizacionais da humanidade.
Façanha milagrosa num vastíssimo continente e num rosário de arquipélagos, a motivação era ideológica e o chamariz era a fortuna: pimenta de Samatra e de Malaca, cravo e canela da Índia, marfim de Ceilão, seda da China, noz-moscada das Molucas, sândalo de Timor… Os portugueses alcançaram a China, terra interdita; a 30 léguas de Cantão, Macau foi o último desafio, depois de Cipango, o Japão que Colombo não viu.
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