Interculturalidade e especialização da tradução museológica de arte contemporânea: desafios de translação para espanhol do programa de mão de Jan Fabre: estigmas-ações e performances 1976-2017

  • María Luisa Rodríguez Muñoz
Palavras-chave: Tradução museológica, Arte contemporânea, Jan Fabre, Paratexto, Análise textual em tradução, Desafios de tradução

Resumo

O crescimento exponencial do número de museus públicos de arte contemporânea em Espanha nas três últimas décadas acarreta um fluxo de arte e do respetivo material promocional. Neste está presente a tradução intercultural, de modo a permitir o acesso do público a exposições cujo material original é editado em outro idioma.

Esta situação representa uma oportunidade como novo nicho de mercado tradutor e como objeto de estudo, sendo a tipologia museológica uma categoria apenas abordada epistemologicamente dentro dosEstudosdeTradução.Demodoadarosprimeirospassosnestesentido,numalinhadeinvestigação ainda marginal, selecionámos os textos que pertencem à tipologia textual «programa de mão» da exposição Jan Fabre: Estigmas-Ações e performances 1976-2017, organizada pelo Centro Andaluz de Arte Contemporânea de Sevilha em 2018. Identificámos os desafios de tradução, as estratégias que foram empregues e as técnicas aplicadas de acordo com o trabalho pedido, bem como as diretrizes do iniciador do mesmo. Atendendo aos resultados, reconhecemos as caraterísticas híbridas (tipologia, modalidade, multiculturalidade) desta prática de tradução que consideramos que merece um maior interesse por parte da Academia.

Publicado
2021-11-16