O AMBIENTE UNIVERSITÁRIO COMO PRODUTOR DE OPRESSÃO E SOFRIMENTO PSÍQUICO

  • Yara Cristina Yara Cristina Feliciano Universidade de Mogi das Cruzes: Mogi das Cruzes, São Paulo, BR https://orcid.org/0009-0008-8449-3805
  • Roberta Michele Silva Serrano Universidade de Mogi das Cruzes, Brasil.
  • Alessandra Paula Ferreira Moreira Neumann Centro Universitário Adventista de São Paulo – Unasp http://orcid.org/0000-0002-6182-9598
  • Rafaela da Silva Rafaela da Silva Pereira Centro Universitário Adventista de São Paulo – Unasp, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0009-0006-2544-5497
  • Marcia Maria Hernandes de Abreu de Oliveira Salgueiro do Centro Universitário Adventista de São Paulo – Unasp, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6349-7219
  • Eliziane Jacqueline Eliziane Jacqueline dos Santos Universidade de Mogi das Cruzes: Mogi das Cruzes, São Paulo, BR https://orcid.org/0000-0003-4883-2853
Palavras-chave: Universidade, Sofrimento psíquico, Opressão, Saúde mental, Estudantes, Intervenção

Resumo

O ambiente universitário pode ser um espaço de opressão e causar sofrimento psíquico nos estudantes, tendo em vista um modelo educacional que visa mais a reprodução de conteúdo, a pressão por desempenho acadêmico, a competição excessiva entre estudantes, a falta de apoio emocional, o preconceito e a discriminação. O artigo analisa, por meio de uma revisão integrativa, artigos indexados em bases de dados científicas: Biblioteca Eletrônica Científica Online – SciELO,  Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC), Biblioteca Virtual em Saúde – BVS e Periódicos Capes, incluindo artigos científicos, publicados em português, com prioridade em publicações dentro dos últimos dez anos e disponibilizados na íntegra, com a utilização de descritores como “ambiente acadêmico”, combinados com um dos seguintes vocábulos: “sofrimento psíquico”, “ambiente universitário”, “ambiente acadêmico” “opressão”, “saúde mental” e “dinâmicas opressivas”, “intervenções para promoção da saúde mental”. Foram analisados 18 artigos à luz dos seguintes questionamentos: “Quais são os modelos educacionais vigentes e sua possível contribuição a manutenção de opressões nas instituições de ensino superior?”; “Quais são as violências existentes nas dinâmicas relacionais entre professores e alunos decorrentes do ambiente acadêmico?” e apresentaram algum tipo de intervenção possível para promover a saúde mental nas Instituições de Ensino Superior IES. Destaca-se a urgência de políticas inclusivas, apoio emocional e mudanças estruturais para combater violências estruturais e promover um ambiente mais acolhedor e saudável propondo estratégias que valorizem a diversidade, incentivem práticas pedagógicas colaborativas e priorizem o bem-estar coletivo como parte do desenvolvimento acadêmico.

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Publicado
2025-09-02
Secção
Artigos