A camada de ozono em São Paulo, Brasil: uma visão geoestatística

  • Leonilde Lima Universidade de Cabo Verde
  • João Negreiros Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação, Universidade Nova de Lisboa
Palavras-chave: Geoestatística, Geostatistical Analyst, Interpolação espacial, Variografia, Kriging, Amostragem

Resumo

É sabido que recolher dados de todos os locais espaciais para medir a magnitude ou concentração de um fenómeno atmosférico é um processo caro. A recolha de amostras estrategicamente localizados, juntamente com um processo de interpolação espacial, permite obter precisões de vastas áreas de um modo eficaz caso o fenómeno de estudo respeite a Primeira Lei da Geografia ou Lei de Tobler: “coisas próximas tendem a ter características mais semelhantes e correlacionadas que objectos espacialmente mais distantes”. Utilizando dados espaciais reais, o objectivo deste curto artigo é, educacionalmente, exemplificar a utilização do ArcGIS© Geostatistical Analyst na interpolação da concentração de ozono em São Paulo, Brasil. Neste estudo, contudo, é de realçar a problemática do sistema de amostragem devido a uma alta concentração das poucas amostras já existentes em relação à vasta área a estimar.

Publicado
2011-01-01
Secção
Artigos