O espaço público e as pessoas – Baixa de Algés

  • Simone C. D. Vaz Universidade Aberta, Núcleo Urbanismo.MG, Minas Gerais, Centro de Ecologia Funcional, Universidade de Coimbra
  • Fábio J.M. de Lima Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Núcleo Urbanismo.mg, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Paula B. Nicolau Universidade Aberta, Departamento de Ciências e Tecnologia; Centro de Ecologia Funcional, Universidade de Coimbra
Palavras-chave: Planeamento urbano, Espaço público, Sustentabilidade, Cidades inteligentes, Reabilitação urbana

Resumo

As cidades concentram pessoas que circulam pelas ruas, um espaço público que tem o privilégio de permear toda a cidade e que é potencialmente um elemento integrador. As ruas têm resgatado uma importante função social, revelando-se um lugar de estadia e convívio, onde os citadinos podem interagir entre si e com o ambiente. Quando as ruas estão preparadas para adotarem essas funções, são estabelecidas novas dinâmicas que promovem as vertentes da sustentabilidade – a ambiental, a social, a económica e também a cultural.
Neste contexto, este trabalho, aborda a escala humana do planeamento urbano, como elemento promotor do desenvolvimento sustentável. Procedeu-se ao estudo de caso de um trecho do espaço público da Baixa de Algés, no Concelho de Oeiras, em Portugal, no que respeita às transformações do seu uso e morfologia, durante a vigência do atual Plano Diretor Municipal (PDM), desde 1994 até 2014. A partir de um estudo exploratório, abarcado por visitas ao local, pesquisa documental e aplicação de inquéritos, foi possível perceber as suas caraterísticas, as intervenções realizadas e a perceção das pessoas relativamente às mesmas, e concluir que o desenho atual desse trecho do espaço público não fomenta dinâmicas que promovam o desenvolvimento sustentável.

Publicado
2016-01-01
Secção
Artigos