Mesa temática de Cibercultura: apresentação

  • Paulo Serra Universidade da Beira Interior
  • Lídia Oliveira Universidade de Aveiro

Resumo

No conto Na Colónia Penal, Kafka descreve de forma minuciosa o funcionamento de uma máquina da justiça, literalmente falando, cujas agulhas inscrevem a sangue, no corpo do condenado à morte – que, aliás, nem conhece a sua sentença nem teve qualquer oportunidade de se defender –, o preceito legal que ele terá (supostamente) infringido. Esta parábola de Kafka pode ser estendida ao conjunto da cultura, de que a “Lei” é, precisamente, um dos núcleos e cuja inscrição no corpo de cada um se revela como um dos mecanismos essenciais. (...)

Publicado
2005-01-01