Softwares Sociais, Arte e Jornalismo

  • Ana Paula Machado Velho Centro Universitário de Maringá – UniCesumar
  • Sônia Cristina Dias Soares Vermelho Centro Universitário de Maringá – Unicesumar
  • Diana Domingues Uninversidade de Brasília - UnB
Palavras-chave: Jornalismo, Ativismo, Softwares sociais, Dengue, Saúde

Resumo

Este artigo reflete sobre o fato de que os jornalistas não são mais meros reprodutores de notícias. Precisam se engajar com a comunidade, se tornar agentes operativos com vistas a contribuir com a trasnformação do cotidiano. Essa necessidade se dá porque, no ambiente da cibercultura, os aparatos técnicos vêm sendo usados para práticas colaborativas de ativismo digital. Estas tecnologias vêm sendo os principais canais de incentivo a estas mobilizações, permitindo que as pessoas se comuniquem e exponham aquilo que mídia tradicional não coloca. Vê-se uma engenharia da cultura, um processo que redesenha a atividade cultural a partir da tecnologia com foco nas transformações sociais. Sugere-se que o jornalista precisa mobilizar o indivíduo para as causas, utilizando as ferramentas com as quais o sujeito lida nos dias de hoje, e adotar a dinâmica que essas plataformas vêm implementando no mundo. Para ilustrar a discussão, utiliza-se a epidemia de dengue que assolou o noroeste do Paraná, em 2013.

Publicado
2013-01-01
Secção
Comunicação, Arte e Design