Business association as a necessary condition to tourism destination coopetition strategy

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Adriana Fumi Chim-Miki
Rui Augusto da Costa
Fevzi Okumus

Resumo

Objetivos: A coopetição é um comportamento intrínseco e não intencional no setor do turismo, mas pode tornar-se intencional e uma estratégia se for bem conduzida (Köseoğlu et al., 2019). As associações empresariais geralmente reúnem muitas partes interessadas e são habituais em destinos turísticos, uma vez que o setor do turismo e hotelaria (T&H) é frequentemente fragmentado, geograficamente disperso e tem muitas pequenas empresas. Assim, utilizam associações comerciais para criar sinergia e voz colectiva (McKercher, 2022). Portanto, as associações são centros naturais de coopetição (Chim-Miki et al., 2018; Wang & Krakover, 2008), mas também podem ser impulsionadores ou condições necessárias. Este estudo analisa o papel das associações empresariais na geração de redes de coopetição em destinos turísticos. Em segundo lugar, o estudo examina o efeito do contexto empresarial na disposição para a coopetição.


 Metodologia: Esta pesquisa quantitativa utiliza duas técnicas: Modelagem de Mínimas Equações Estruturais Parciais (PLS-SEM) e Análise de Condições Necessárias (NCA) realizadas através do software SmartPLS 4.0. NCA é um método para verificar se uma condição deve ser satisfeita para alcançar um resultado específico. O PLS-SEM é um método para testar modelos e relações causais entre variáveis (Becker et al., 2023). Ambos os métodos são indicados para construir teorias e testar hipóteses (Hair et al., 2011; Richter et al., 2013). Os dados foram coletados de empresas e organizações turísticas públicas e privadas em um destino turístico brasileiro por meio de um questionário um destino turístico brasileiro, Foz do Iguaçu.


 Principais resultados e contribuições: Os resultados sugeriram que as associações empresariais são uma condição determinante e necessária para criar vontade para a coopetição turística. Portanto, as associações comerciais são essenciais como centros e mediadores de estratégias de coopetição que podem impulsionar o desenvolvimento dos destinos turísticos. Contudo, outra variável também mostrou como condição necessária à Coopetição, a visão de longo prazo das empresas, pois com esta mentalidade as empresas apoiam mais associações comerciais. O modelo também testou o efeito do contexto empresarial no associacionismo e na disposição para a coopetição turística. Este contexto considerou o nível de concorrência no destino e o nível de complementaridade entre as empresas. Os resultados indicaram que o contexto de competição tem mais efeito sobre a coopetição do que o contexto de cooperação.


 Limitações: Tivemos duas limitações principais: a amostra, pois testamos as hipóteses utilizando apenas um destino turístico, e a ausência de modelos e escalas anteriores sobre o tema. Ambas as limitações foram minimizadas pelo rigor da análise e pela adequação dos métodos.


 Conclusões: Nosso estudo desenvolveu e propôs uma estrutura e testou as ligações entre associacionismo e disposição para coopetição. Além disso, identificou impulsionadores empresariais, sectoriais e industriais para melhorar o associacionismo e as redes de coopetição. Os destinos turísticos devem melhorar a visão de longo prazo entre empresas e organizações. Os elevados níveis de competição intra-destino fomentam mais o associacionismo do que o nível de complementaridade entre empresas. Isto significa que as associações empresariais horizontais, associações comerciais entre empresas do mesmo subsector, tendem a ser mais fortes do que as associações com um âmbito mais amplo de participantes. Os gestores de destinos turísticos devem incentivar a criação de mais associações empresariais e utilizá-las para gerar redes de coopetição mais fortes para o desenvolvimento do turismo.

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Edição
Secção
Resumo alargado
Biografias do Autor

Rui Augusto da Costa, Universidade de Aveiro

Rui Augusto da Costa, Ph.D. 

Assistant Professor at University of Aveiro 

Research member of Research Unit on Governance, Competitiveness and Public Policies (GOVCOPP) 

Department of Economics, Management, Industrial Engineering and Tourism 

Fevzi Okumus, University of Central Florida

Fevzi Okumus, Ph.D. 

CFHLA Preeminent Chair Professor  

Hospitality Services Department 

University of Central Florida’s Rosen College of Hospitality Management.