Gestão museológica numa perspetiva de sensibilização e valorização territorial
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Resumo
O desenvolvimento da educação patrimonial conduziu a um apelo incessante pela importância dos museus existentes no território, através de uma gestão museológica que contribua para a proteção e valorização das singularidades patrimoniais presentes nesse território, por parte de diversas entidades. O envolvimento da comunidade tornou-se uma parte fundamental dos processos de gestão museológica através de atividades de sensibilização para a educação patrimonial e museológica.
Entende-se que a vertente museológica será um investimento territorial estratégico na promoção do património e na educação patrimonial, já que poderá contribuir para “visibilidade local/regional/nacional/e internacional da cultura local, que depende muito da forma como as manifestações culturais são apreendidas” (Lopes & Rego, 2017: 343).
As convenções da UNESCO tem dado importância à dimensão de “empoderamento” da educação patrimonial (Soares & Smeds, 2016), contudo, a realidade tem demonstrado que nem sempre os mais jovens visitam os museus da sua área de residência. Este estudo teve como objetivo compreender o grau de conhecimento sobre o museu existente em Vila de Rei (Portugal) - o museu do Fogo e da Resina, por parte dos estudantes do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei (Portugal), com idades compreendidas entre os 7 aos 12 anos. Para além de tentar perceber o grau de conhecimento deste museu, também perceber o que mais gostam do museu quando o visitam. Por outro lado, perceber se tem por hábito visitar museus e se o fazem quem é que acompanha estes estudantes. Ainda entender as experiências do ponto de vista do último museu visitado e se as experiências relacionadas com a interatividade são importantes ou não para estes estudantes.