Conduta e cooperação entre empresas: um estudo através do dilema do prisioneiro e da simulação baseada em agentes

  • Rogério Scabim Morano Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Edmilson Alves de Moraes Centro Universitário da FEI
Palavras-chave: cooperação, stakeholders e shareholders, simulação baseada em agentes, dilema do prisioneiro

Resumo

Através de simulação baseada em agentes foi modelado um mercado onde as alianças entre empresas para complementação de competências e habilidades são fundamentais para a exploração de novas oportunidades. A conduta das empresas baseada na gestão orientada ao atendimento dos objetivos de stakeholders ou de shareholders deve afetar as alianças e seus níveis de intensidade e fragilidade. Empresas, diante de oportunidades de mercado que requerem alianças estratégicas, podem cooperar ou não com as demais, de acordo com seus perfis de conduta estratégica e de acordo com a avaliação dos históricos de cooperação de seus potenciais parceiros. O modelo de simulação baseada em agentes, proposto por este estudo, utiliza-se de regras baseadas no ambiente de açúcar, idealizado por Epstein e Axtell (1996), no dilema do prisioneiro para n-jogadores e nos conceitos existentes sobre cooperação, teorias de stakeholders e shareholders e alianças empresariais. Foi verificado neste estudo que a emergência da cooperação pode ocorrer, mas depende do quão acirrada é a competição, em termos de empresas existentes inicialmente no mercado, e da diversidade de empresas, em termos de suas estruturas internas de custos.
Publicado
2013-01-01
Secção
Artigos