Santos para todos os tempos

  • Rosa Maria Goulart Universidade dos Açores/CLP
Palavras-chave: Vergílio Ferreira, Santidade, Francisco de Assis

Resumo

O breve ensaio de Vergílio Ferreira sobre S. Francisco de Assis e os de Eça de Queirós sobre o cardeal Mannig e sobre Antero de Quental servirão como ponto de partida e de chegada, respetivamente, para uma análise de textos literários e críticos sobre o tema da santidade. Se esta representa um conceito partilhado e mais consensual, a sua concretização na imagem do santo assume representações diversas segundo os tempos, as culturas e até as necessidades, sendo ainda extensível a alguns não-canonizados que se destacam por excionais qualidades humanas, e que algum contemporâneo aproxima daqueles que receberam as honras do altar.

Referências

ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (s/d). Contos Exemplares. Lisboa: Portugália.

CLÁUDIO, Mário (1985). “S. Francisco renuncia às riquezas temporais”. In GUIMARÃES, Fernando et. al. As palavras da tribo. Funchal/Lisboa: Quetzal e Altamira.

EÇA DE QUEIRÓS (1970 [1892 e 1896]). “Um Santo Moderno” e “Um génio que Era um Santo”. In Notas Contemporâneas. Lisboa: Livros do Brasil.

FERREIRA, Vergílio, (1987). “Francisco, o santo de todos nós”. In Espaço do invisível IV. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. (1979). Signo Sinal. Lisboa: Bertrand. (1983). Para Sempre. Lisboa: Bertrand.

JOLLES, André (1972). Formes Simples. Paris : Seuil.

LE GOFF, Jacques (2000 [1999]). S. Francisco de Assis. Lisboa: Teorema [Título original : Saint François d’Assise. Paris: Gallimard. Tradução de Telma Costa].

MENDONÇA, José Tolentino (2012). "De que falamos quando falamos de santidade?". In http://www.snpcultura.org/paisagens_de_que_falamos_quando_falamos_de_santidade.html

TORGA, Miguel (1999). Diário. Vols. IX a XVI. (2002 [1940]). Bichos. Lisboa: Dom Quixote.

Publicado
2024-03-19