«Como quem enfia as pedras de um colar»: diário e fragmentação em Bolor, de Augusto Abelaira

  • Paulo Alexandre Pereira Universidade de Aveiro
Palavras-chave: fragmento, escrita fragmentária, Augusto Abelaira, Bolor, pós-modernismo

Resumo

A análise da escrita fragmentária de Bolor, de Augusto Abelaira, permite, por um lado, relacioná-la com as práticas romanescas da pós-modernidade e, por outro, entendê-la como sintoma da impossibilidade de comunicação com o outro e, em última análise, da impossibilidade do amor. Assim considerado, mais do que um género, o fragmento transforma-se em imperativo existencial.

Publicado
2006-01-01
Secção
Artigos