«Como quem enfia as pedras de um colar»: diário e fragmentação em Bolor, de Augusto Abelaira
Palavras-chave:
fragmento, escrita fragmentária, Augusto Abelaira, Bolor, pós-modernismo
Resumo
A análise da escrita fragmentária de Bolor, de Augusto Abelaira, permite, por um lado, relacioná-la com as práticas romanescas da pós-modernidade e, por outro, entendê-la como sintoma da impossibilidade de comunicação com o outro e, em última análise, da impossibilidade do amor. Assim considerado, mais do que um género, o fragmento transforma-se em imperativo existencial.