A Antigone, de Walter Hasenclever – Morrer por que ideal?

  • Maria de Fátima Gil Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e CITCEM/Porto
  • Maria António Hörster Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e CECH

Resumo

Em 1917 Walter Hasenclever escrevia a Albert Ehrenstein, pouco depois de completar a sua Antigone: “Só conheço a Antígona sofocliana de fugida – toda a disposição irá persuadi-lo de que é trabalho meu e de que esta é realmente uma Antígona de 1917”. No nosso texto iremos avaliar a justeza destas afirmações, para o que começaremos por traçar a moldura histórico-social e o contexto literário que viram nascer o drama, procurando,
seguidamente, apurar as relações de intertextualidade com a Antígona de Sófocles e evidenciar a especificidade desta reescrita.

Publicado
2025-10-31