Antígona. Uma fissura no discurso e na cidade

  • Maria Mafalda Viana
Palavras-chave: Antígona, Sófocles, Lei, Cidade, Logos, Fissura

Resumo

O texto da Antígona de Sófocles revela porventura uma consciência incipiente de como a mente humana e o logos que «edifica» a cidade compreende simultaneamente uma fissura. Assim o coro diz mesmo no princípio do seu louvor da cidade que não há nada δεινότερον do que o homem. O texto no seu conjunto mostra a duplicidade do valor do adjectivo – como os extraordinários logos e pensamento humanos que edificam a cidade se podem tornar terríveis.

Downloads

Dados de Download não estão ainda disponíveis.

Referências

Aeschylus (1991). Aeschyli Agamemnon. Edidit M. L. West. Stutgardiae: Teubner.

Aeschylus (1992). Prometheus. Edidit M. L. West. Stutgardiae: Teubner.

Bailly, A. (1984). Dictionnaire Grec Français. Édition revue par L. Séchan et P. Chantraine. Paris: Hachette. (s. u. πέλω)

Euripides (1984). Supplices, Edidit Cristopher Collard. Leipzig: Teubner.

Heraclitus (1975). The Cosmic Fragments. A critical study with introduction, text and translation by G. S. Kirk. Cambridge: Cambridge University Press.

Hesiod (1997). Theogony. Edited with prolegomena by M. L. West. Oxford: Oxford Clarendon Press.

Knox, B. M. W. (1964). The Heroic Temper. Studies in Sophoclean Tragedy. Berkeley – Los Angeles – London: University of California Press.

Liddell, H. G. – Scott, R. (1968). Greek-English Lexicon. Revised and augmented throughout by Sir H. S. Jones, with the assistance of R. McKenzie and the co-operation of many scholars. Oxford: Oxford Clarendon Press.

Parménides (1997). Da Natureza. Edição de José Trindade Santos. Queluz: Alda Editores.

Pindarvs (1989). Fragmenta (II). Edidit H. Maehler. Leipzig: Teubner.

Santos, J. G. T. (2000). A Natureza e a Lei: Reflexos de Uma Polémica em Três Textos da Antiguidade Clássica. In AAVV, Estudos sobre Antígona. Mem Martins: Inquérito.

Schlegel, A. W. (1965). Course of Lectures on Dramatic Art and Literature (Translated by John Black). New York: Mas Press.

Sófocles (1987). Antígona (Introdução, versão do grego e notas de Maria Helena da Rocha Pereira). Coimbra: INIC-CECHUC.

Sófocles (2011). Antígona (Tradução, prefácio e notas de Marta Várzeas). V. N. Famalicão: Húmus.

Sophocles (1990). Sophoclis Fabulae. Recognoverunt brevique adnotatione critica instruxerunt

H. Lloyd-Jones et N. G. Wilson. Oxford: E Typographeo Clarendoniano.

Urueta, R. A. (2020). El verbo que dio nombre a la ontologia. Una aproximación linguística a la metafísica clásica. Cuadernos de Filología Clásica, 30, 23-49.

Waanders, F. M. J. (2000). Πέλομαι: To be or … to become?. Ziva Antika – Antiquité Vivante, 50, 257-272.

Publicado
2025-10-31
Secção
O mito na Antiguidade