De la Eva bíblica a la salvaje enajenada. Mito y prejuicio en Jane Eyre y Wide Sargasso Sea

  • Mireya Fernández Merino Universidad Internacional de la Rioja (UNIR)

Resumo

Inegável é a presença de mitos em todas as culturas. Na atualidade, a sua definição oscila entre a representação de uma fábula ou ficção, na perspectiva dos etnólogos e historiadores das religiões, o que comprova a sua profunda repercussão na forma como os seres humanos concebem a sua relação com o mundo. Um exemplo disso é a descrição já feita por aqueles intrépidos que cruzaram o velho Mare Tenebrosum e descobriram o então batizado Novo Mundo. A imagem do Paraíso entrou na narrativa histórica para explicar à Europa a natureza do continente e seus habitantes. A exegese da criação e da condição humana transcende, assim, o relato bíblico no discurso historiográfico que buscou compreender o encontro com o Outro: o bom selvagem, o americano Adão, e a terra prometida são algumas das imagens que acompanham as histórias. A figura das mulheres não escapou à interpretação mítica, nem ao conjunto das várias apreciações que lhe foram feitas. Nesta comunicação, é interessante analisar o caráter da louca no sótão descrito no capítulo XXVII da obra de Charlotte Brönte, Jane Eyre, e sua recriação na novela Wide Sargasso Sea, do autor de Dominica Jean Rhys. O estudo pretende revelar a reescrita do mito en ambas as obras, as semelhanças e diferenças que justificaram a criação de estereótipos na descrição das terras do continente americano e seus habitantes.

Referências

Bartra, R. (1992). El salvaje en el espejo. México: Ediciones Era.

Brontë, C. (2008, 1847). Jane Eyre. London: Penguin Classics.

Colón. C. (1892). Relaciones y Cartas de Cristóbal Colón. Madrid: Librería de la Viuda de Hernando y Cª. Consultado 1 de diciembre de 2018 en: fama2.us.es/fde./ocr/2006/relacionesYCartas- DeCristobalColon.pdf.

Dijkstra, B. (1994). Ídolos de la perversidad. Madrid: Editorial Debate.

Durand, G. (2005). Las estructuras antropológicas del imaginario. Introducción a la arquetipología general. México: Fondo de Cultura Económica.

Fernández, M. (2004). Escrituras híbridas. Juego intertextual y ficciónn en García Márquez y Jean Rhys. Caracas: Comisión de Estudios de Postgrado. Facultad de Humanidades y Educación, Universidad Central de Venezuela.

Fusi, J. (2013). Breve historia del mundo contemporáneo. Desde 1776 hasta hoy. Barcelona: Galaxia Gutenberg.

García-Doncel, M. (1998). El modelo femenino en Jane Eyre. Cádiz: Servicio de Publicaciones de la Universidad.

Herrero, J. & Morales, M. (2008). La palabra permanente del mito y su reescritura a través del tiempo. In J. Herrero & M. Morales (Eds.), Reescritura de los mitos en la literatura (pp. 13-28). Cuenca, España: Ediciones de la Universidad Castilla-La Mancha.

Londoño, J. (2018). Génesis 3: Sabiduría y Mito. Perseitas, 6 (1), 168-182.DOI: https://doi.prg/10.21501/23461.780.2687.

Madden, D. (1995). Wild Child, Tropical Flower, Mad Wife: Female identity in Jean Rhys´s Wide Sargasso Sea. In A. Brown & M. Goozé. (Eds.) International Women´s Writing. New Lanscapes of Identity (pp. 162-174). Westport, Connecticut-London: Greenwood Press.

Newsome, D. (1997). The Victorian World Picture. Perception and Introspection in an Age of Change. New Brunswick, New Jersey: Rutgers University Press.

Rhys, J. (1982, 1966). Wide Sargasso Sea. New York-London: W.W.Norton & Company. INC.

Strauss, L. (1987). Antropología estructural. Barcelona: Paidós.

Subirats, E. (1994). El continente vacío. México: Siglo XXI Editores.

Wydhan, F. y Melly, D. (1990). Las cartas de Jean Rhys. México: Fondo de Cultura Económica.

Publicado
2020-06-29