Quando fugir (não) é a salvação: a fuga na (des)construção de lugares de esperança

  • Liliane S. dos Anjos
  • Rogério Modesto UniCamp, Universidade Estadual de Campinas
Palavras-chave: Análise de discurso, Utopia, Fuga, Cidade, Sociedade, Salvação

Resumo

Pela perspectiva discursiva materialista, refletimos sobre o gesto de fuga em sua relação com o simbólico, situando-a como um gesto que ultrapassa sentidos unívocos. Na construção de utopias relacionada à cidade, especialmente, fica estabelecido um jogo de sentidos que delimita um âmbito específico para o qual determinadas pessoas devem ir e de onde outras pessoas deveriam fugir. É dessa forma que se apresenta o projeto de Pacificação das favelas que abre a análise para outras possibilidades de fuga.

Publicado
2019-04-17