As identidades mutantes como estratégia de comunicação contemporânea: uma proposta para a Underdogs Gallery

  • Tiago Rocha DeCA, Universidade de Aveiro
  • Álvaro Sousa ID+, DeCA, Universidade de Aveiro
Palavras-chave: Identidade dinâmica, Marca mutante, Estratégia de comunicação

Resumo

O desenvolvimento tecnológico e social em que temos presenciado tem vindo a moldar a maneira como visualizamos o mundo, dando origem a novas possibilidades comunicativas resultantes numa evolução no design. Esta constante evolução originou um conjunto de novas oportunidades estéticas que se convergiram na criação de novos sistemas de identidade visuais mutantes, caracterizados por serem mais flexíveis, mais dinâmicos e mais livres, características estas que vão de encontro à sociedade contemporânea. Este artigo procura desempenhar um papel refletivos e analítico sobre a utilização de Identidade Mutantes como uma estratégia de comunicação eficaz e pertinente na sociedade em que nos inserimos. O conhecimento alcançado convergiu no desenvolvimento de uma Identidade Mutante para uma entidade do setor cultural e artístico, a Underdogs Gallery. Foi então desenvolvida uma Identidade Mutante, que tem como principais características o dinamismo, a versatilidade e adequação ao público alvo, assim como todo o material periférico necessário para a sua comunicação nos diversos suportes utilizados.

Referências

BAUMAN, Z. (2007). Vida Líquida. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar.

KOPP, R. (2002a) A capa efêmera: raízes e causas da instabilidade como estratégia no design editorial. Paper session presented at the XV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Salvador.

KOPP, R. (2002b). Design gráfico cambiante: a instabilidade como regra. Famecos, (8), 106-117.

KREUTZ, E. (2001). As principais estratégias de construção da identidade visual corporativa. (Published master’s thesis). Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

KREUTZ, E. (2005). Identidade visual mutante: uma prática comunicacional da MTV. (Published doctoral dissertation). PUC do Rio Grande, Porto Alegre.

KREUTZ, E. (2006). Language, embodiment, and the cognitive niche. In: Trends in Cognitive Sciences, 10.

KREUTZ, E. (2007). Identidade Visual Corporativa Mutante: uma estratégia comunicacional contemporânea. Paper presented at the VII Encontro dos Núcleos de Pesquisa em Comunicação, Santos, Brasil.

KREUTZ, E.; FERNÁNDEZ, F. (2010). Marcas Mutantes como Estratégia de Branding. Paper session presented at the DT2 Marcas e Estratégias do XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da comunicação, Caxias do Sul.

KREUTZ, E. (2012). Construindo Marcas Mutantes. Latinoamericana de Comunicación Chasqui, (119), 61-65.

LIPOVETSKY, G. (2004) Os tempos hipermodernos. São Paulo, Brasil: Barcarolla.

LIPOVETSKY, G. (2006). A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.

MANOVICH, L. (2001) The language of new media. Massachusetts: MIT Press.

RAJARAM, S.; SHELLY, S. (2012) History of Branding. In: International Journal of Social Sciences & Interdisciplinary Research, 1 (3). Tamil Nadu State, Índia

SOUSA, A. (2011). Marcas portuguesas: uma metodologia para a afirmação e avaliação dos seus impactos (Published doctoral thesis). Universidade de Aveiro: Aveiro.

VAN NES, I. (2012) Dynamic Identities - How to create a living brand. Amsterdão, Holanda: BIS.

Publicado
2023-06-30