Kinetic Identity como nova estratégia de comunicação das marcas na contemporaneidade
Resumo
A evolução tecnológica e social levou a uma nova forma de encarar o mundo, um novo tipo de sociedade considerada líquida segundo Bauman, que abriu portas a um conjunto de novas oportunidades estéticas que fizeram o design,sendo uma disciplina orgânica, evoluir. Esta evolução levou à necessidade do desenho de novos sistemas de identidade visual, dotados de características que vão ao encontro da atualidade: a kinetic identity é um destes tipos de sistemas de identidade visual, denominados de Flexíveis. Adequada às características da sociedade contemporânea, esta tem como particularidade o uso de movimento como método de transformação dos elementos que a definem.
Assim, o presente artigo visa refletir sobre a relevância da kinetic identity como uma nova estratégia de comunicação das marcas na contemporaneidade. Para isto, utilizou-se o método de análise qualitativa exploratória em que, após o cruzamento dos conceitos nucleares à investigação, foram analisados casos de estudo que obedeceram aos critérios pré-estabelecidos.
Como resultado, prevê-se que as informações obtidas possibilitem a compreensão da tendência atual da utilização da kinetic identity como estratégia de comunicação das marcas na contemporaneidade.
Referências
ALVES, J. (2015).Identidades Visuais Flexíveis - Das origens ao projeto.
ARMIN, V. (2018). Brand New. Watch This Space. https://www.underconsideration.com/brandnew/archives/new_logo_and_identity_for_squarespace, consultado a 08.10.2020.
BAUMAN, Z. (1999). Modernidade Líquida.
BELLANTONI, J., & WOOLMAN, M. (1999). Type in Motion: Inovations in Digital Graphics.
FELSING, U. (2009). Dynamic Identities in Cultural and Public Context.
GIBSON, E. (1966). The Senses Considered as Perceptual Systems.
KREUTZ, E. (2005). Identidade Visual Mutante: Uma Prática Comunicacional da MTV.
KREUTZ, E. (2012). Construindo Marcas Mutantes.
KREUTZ, E. DE A., & FERNÁNDEZ, F. J. M. (2009). Google: a narrativa de uma marca mutante. Comunicação Mídia e Consumo, 6(16), 89–107. http://revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/article/view/158, consultado a 10.10.2020.
LEITE, J. (2015). Restos Da Coleção. Cine-Teatro Avenida Em Aveiro. https://restosdecoleccao.blogspot.com/2015/11/cine-teatro-avenida-em-aveiro.html, consultado a 08.10.2020.
LORENZ, M. (2016a). Flexi Time. Grafik. https://www.grafik.net/category/feature/flexi-time, consultado a 08.10.2020.
LORENZ, M. (2016b). Sistemas visuales en identidades dinámicas. http://hdl.handle.net/2445/96603, consultado a 09.10.2020.
MANOVICH, L. (2001). The Language of New Media.
MORLEY, M. (2016). What Are “Flexible Visual Identities” + Will They Replace Logo-Centric Design? AIGA Eye on Design. https://eyeondesign.aiga.org/what-the-heck-are-flexible-visual-identities-willthey-replace-logo-centric-design/, consultado a 07.10.2020.
NEUMEIER, M. (2003). The Brand Gap.
PAONE, M. (2019a). Nicer Tuesdays: DIA Studio. https://www.youtube.com/watch?v=qTynk4wmXD8, consultado a 07.10.2020.
PAONE, M. (2019b). Nicer Tuesdays.
PAONE, M. (2020). The Brand Identity. Mitch Paone of DIA Studio. https://thebrandidentity.com/feed/mitch-paone-dias-kinetic-identity-systems-relocation-switzerland/, consultado a 06.10.2020. PEON, M. L. (2003). Sistemas De Identidade Visual.
PEREIRA, H. (2018). Público Mostrou Uma Enorme Receptividade Ao Projecto. Notícias de Aveiro. https://www.noticiasdeaveiro.pt/publico-mostrou-uma-enorme-receptividade-ao-projecto/, consultado a 11.10.2020.
RAPOSO, D. (2008). Design de Identidade e Imagem Corporativa.
SANTANA, M. (2018). A Cultura Vai Voltar a Acontecer No Antigo Cine-Teatro Avenida. Público. https://www.publico.pt/2018/08/04/local/noticia/a-cultura-vai-voltar-a-acontecer-no-antigocine-teatro-avenida-1839310, consultado a 06.10.2020.
VAN NES, I. (2012). Dynamic Identities: How to Create a Living Brand.
Direitos de Autor (c) 2021 Revista dos encontros internacionais Ergotrip Design

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.