Encontrando uma nova identidade verbal para a marca “Stryptyse – Moda Infantil”

  • Walkiria Lopes DeCA, Universidade de Aveiro
  • Álvaro Sousa DeCA, Universidade de Aveiro
Palavras-chave: marca, nome, naming, identidade

Resumo

Este artigo procura demonstrar a importância do nome no trabalho de construção da identidade da marca, apresentado a marca brasileira de roupa para o segmento infantil “Stryptyse” como um caso de estudo.

Atuante no estado de Pernambuco e pretende expandir a linha de produtos para roupas de bebés, tendo como objetivos possuir lojas próprias em dois outros estados, Fortaleza e São Paulo. Porém nela encontra-se um problema prático de nome, pois a sua associação a produtos eróticos prejudica o trabalho de comunicação da marca, podendo atrapalhar a desejada captação de novos clientes e mercado.

Para a realização desta investigação é tido como objetivo geral: compreender a importância do nome no processo de construção de identidade. Como objetivos específicos, temos os seguintes:

  1. Identificar como este fator influência e/ou prejudica os negócios da referida empresa;
  2. Identificar a dicotomia entre imagem da empresa para o seu público através do seu nome e sua real função;
  3. Construir, a partir de metodologias aplicadas no naming, um novo nome capaz de substituir, de forma eficiente, a marca “Strytyse”.

Para melhor pudesse compreender os caminhos criativos na construção de uma metodologia para a realização do processo foram entrevistados profissionais de naming para traçar quais os caminhos criativos a serem usados, juntamente com a pesquisa bibliográfica a respeito do tema.

Referências

ASSAEL, H. (1998). Consumer behavior and marketing action. Ed.6. Cincinnati: South-Western College Publishing.
KÖHLER, W. (1947). Gestalt psychology. Nova York. Liverright; 1947.
KELLER, K.L. (1993). Conceptualizing, Measuring, and Managing Customer.
KOTLER, P. (1999). Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura.
Ferenczi, Sándor. (1911). Palavras obscenas. Psicanálise 1. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p. 109-120.
LUPETTI, M. (2000). Planejamento de Comunicação. São Paulo: Futura.
MOLLERUP, P. (1998). Marks of Excellence: The History and Taxonomy of Trademarks.
POUND, E. (1983). ABC da literatura. 4ª ed. São Paulo: Cultrix.
SAMPAIO, R. (1996). Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro: Campus.
SOUSA, Á. (2011). Marcas portuguesas: uma metodologia para a afirmação e avaliação dos seus impactos. Tese de doutoramento. Universidade de Aveiro.
RODRIGUES, D. (2011). Naming: o nome da marca. Rio de Janeiro: 2AB.
VÁSQUEZ, R.; DEL RÍO, A. e IGLESIAS, V. (2002). Consumer-based Brand Equity: Development and Validation of a Measurement Instrument. Journal of Marketing Management. London: Westburn, n. 18, p. 27-48. ZEITHAML.
WHEELER, A. (2008). Design de identidade de marca: um guia completo para a criação, construção e manutenção de marcas fortes. Porto Alegre: Bookman.
Publicado
2019-09-09
Secção
Artigos