Alternativas na promoção da representação tátil voltada para a orientação do visitante com deficiência visual em espaços culturais
Resumo
O presente artigo contribui para o entendimento de como a acessibilidade vem sendo inserida em espaços culturais no Brasil, detendo-se na discussão sobre a orientação espacial do visitante cego em museus. Os mapas e as maquetes táteis foram elencados como objeto de estudo, tendo em vista sua relevância na promoção da autonomia do caminhar e na orientação espacial no interior desses espaços. É apresentada uma iniciativa na produção artesanal de modelo de representação tátil de mapa em museu, utilizando-se materiais de baixo custo. Com o objetivo de ampliar as possibilidades de representação do mapa tátil, assim como de viabilizar a construção de uma maquete, apresentou-se a fabricação digital como alternativa viável para produção. Este artigo lança resultado de análise importante que será futuramente continuado tendo em vista a possibilidade de aliar a precisão e agilidade do digital com o processo de exploração de materiais junto ao cego em uma constante troca na tradução de aspectos visuais arquitetônicos em modelos táteis.
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