Este texto propõe‐se interpretar alguns aspetos de uma cena muito controversa nos estudos homéricos: a aparição de Penélope diante dos pretendentes na Odisseia (18.158-303). Damos particular atenção a três questões: as alegadas intenções de Penélope, a sua exclusão do plano de Ulisses e os efeitos dramáticos que daí derivam. Por fim, formulamos algumas hipóteses sobre o tema da dissolução da casa como outra face da guerra de Tróia.