Entre os milhares de helenismos que povoam a língua latina encontramos muitos termos da esfera eroticossexual de entre os quais diferenciamos empréstimos propriamente ditos, decalques semânticos, tanto de palavras concretas como de imagens e metáforas sexuais, e formas híbridas. Abordamos também alguns exemplos ‘eróticos’ de bilinguismo onomástico, especialmente nos epigramas de Marcial, e de mudança de código (code switching), com particular atenção às inscrições de Pompeios e terminamos analisando duas passagens separadas de Marcial e Juvenal para abordar a discutida questão de se o grego era realmente ou não a ‘língua do amor’ em Roma.