Antígona, o fruto de uma cepa deformada. Hélia Correia, Perdição
Palavras-chave:
Antígona, dramaturgia portuguesa, polis/oikos, physis/nomos
Resumo
Já nos anos 90, Hélia Correia retoma o mito de Antígona na sua Perdição. A questão que desta vez se impõe é a que antagoniza o feminino e o masculino, numa dicotomia em que physis se familiariza mais com a essência espontânea e einotiva da mulher e nomos com o sentido político ou civilizacional do homem. À liberdade de interpretação, a autora de Perdição faz corresponder uma forma profundamente anticonvencional.