A Antígona de Júlio Dantas
Palavras-chave:
Teatro grego, recepção de Antígona, dramaturgia portuguesa, neo-romantismo português, Sófocles, Júlio Dantas, Amélia Rey-Colaço e Mariana Rey Monteiro
Resumo
Na sua Antígona, de 1946, Júlio Dantas utiliza fontes da tragédia grega à volta do mito de Édipo, com preponderância da peça homónima de Sófocles, estruturando o drama em torno de uma figura de Antígona cujo perfil é moldado a partir da imagem romântica da heroina mártir, da rebelde por um impulso do coração. Esta reorganização do drama, em cotejo com o seu arquétipo grego, tende a valorizar a interpretação do papel de protagonista. Com a representação se estreia Mariana Rey Monteiro.