A excelência da razão, da contemplação e da vida intelectual na procura de felicidade
Palavras-chave:
razão, espírito, contemplação, amor próprio, filáucia, felicidade, actividade intelectual, vida prática, Ética a Nicómaco
Resumo
Aristóteles, na Ética a Nicómaco, argumenta sobre a procura do bem e da felicidade através da prática da razão, da contemplação e do espírito apto para pensar. Este artigo demonstra como estes conceitos estão relacionados, nos argumentos sobre a filáucia ou amor próprio, a excelência da contemplação como a actividade mais feliz do espírito humano, próxima do divino, e a excelência da actividade intelectual para a felicidade. Um argumento importante diz respeito à necessidade de uma relação entre a actividade intelectual e a vida prática. Consideramos a meditação sobre estes assuntos como um desafio urgente para nós, no século XXI.